Quinta-feira, 29 de Março
Já recuperei desta situação do colar, por isso convidei Ryan para vir a minha à nossa casa ver um filme. As tias Bella e Alice, a mãe Rose, a Nessie, a Allyssa e a Cathy iriam ao spa. Os tios Jasper e Edward, o vovô Carlisle, o pai Emmett e o Peter iriam à caça. Concluindo: eu, Ryan e o kikinho teríamos a casa por nossa conta.
Como quis que tudo estivesse perfeito dei uns toques de limpeza e arrumação na sala de estar. No final ficou assim:
Depois fui-me arranjar. Passados alguns minutos Ryan chegou. Preparámos as pipocas no microondas.
Depois pusémos o filme. Já o filme ia com 45 minutos de reprodução, quando notei que Ryan delicadamente tocava e acariciava-me a anca. Depois a sua mão quente ia subindo até que eu fui mais rápida e disse-lhe:
- Pára amor!!! Por favor, não faças isto!!!
- Desculpa!!! Foi uma atitude muito perversa??? - perguntou ele.
- Não, quer dizer... ainda não estou pronta para avançarmos assim tão rápido. - afirmei.
Como Ryan é compreensivo, parou e encostou-se a mim.
De súbito ouvimos a porta de casa a abrir-se e a bater violentamente. Era o Peter, que soube pelo tio Edward que estávamos sozinhos e que Ryan tinha tido certas intenções. Peter é muito protector, às vezes demais, pois eu sei resolver os meus problemas. Ameaçou Ryan, dizendo que ele é imaturo e que eu mereço alguém decente e não um "cão".
Tentei acalmá-los mas nada feito. Por sorte a minha família tinha chegado e quando viu aquela briga ficou espantada. Ryan furioso, transformou-se em lobo. Ambos puseram-se em posição de ataque.
Olhei para a minha mãe, levei as mãos à cabeça e sentei-me paralisada no sofá. Tio Jasper e o pai tentavam imobilizar Peter. A minha mãe chamou o Ryan até ao jardim. Depois de alguns longos minutos de conversa, entram os dois com uma cara abatida. Ryan, já na forma humana, anda em direcção à porta de vidro e olha para mim com cara de despedida. Depois transforma-se num lindo lobo beje e desata a correr para a floresta escura e sombria.
Eu pergunto o que se estava a passar e a minha mãe explica que Ryan, tem de ter mais controlo sobre as suas ações e que devia afastar-se um pouco da família.
- Não!!! Não, ele não pode ir-se embora!!! - declarei eu. - Eu amo-o.
Fiquei perturbada e começei a chorar. Fui a correr para a porta, mas o tio Edward impediu-me. Gritei por Ryan. Conseguia ouvir um uivo doce e carinhoso.
Abraçei Nessie e cada vez chorava mais. Tinha o coração despedaçado. As lágrimas eram frias como a dor que eu sentia. Sentia angústia e saudade. Ninguém me consolava, só Ryan, só ele e apenas ele.
Nesse dia não jantei, fiquei no meu quarto: eu e os meus companheiros lenços de papel.
O meu coração cada vez mais batia com menos intensidade. Tinha frio. Sentia falta dos mimos de Ryan. Sentia falta dos beijos quentes e acolhedores que ele dava. Tinha gravada na memória, a imagem de um lindo lobo beje correndo pela floresta.
À noite tinha pesadelos com ele. A minha mãe dizia que eu gritava de noite e que acordava sobressaltada.
Lá por o Peter ter ciúmes e ser super protector ou não ir com a cara de Ryan, não era necessário dar aquele espectáculo todo e foi por sua culpa, que Ryan teve de se afastar dele durante uns tempos. Dele, de mim e da minha família.
Agora eu não estava a mesma, faltava um pedaço do meu coração...
Agora percebia muito bem o que era ter um imprinting por alguém...
Ashley Mary Hale Cullen
Continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário